São os mesmos que hoje acreditam na evolução: os que antes temiam cair no abismo, agora correm em direção ao vazio, crendo que caminham rumo ao infinito — num aperfeiçoamento absoluto, inconsequente, multidirecional.
Convencidos de que caminham para algo.
Como se realmente se pudesse passar de um estágio inferior para um superior.
Como se a existência tivesse direções para chegar a um suposto ápice de um inalcançável supremo.
Imagine-se viver rodeado de seres assim...
Convencidos de que caminham para algo.
Como se realmente se pudesse passar de um estágio inferior para um superior.
Como se a existência tivesse direções para chegar a um suposto ápice de um inalcançável supremo.
Imagine-se viver rodeado de seres assim...
Todo o movimento no universo é um compromisso, uma troca:
o que de um lado se esvai, para outro flui.
Não existe ascensão nem degradação — apenas alteração, apenas dança energética.
Entre disposições, nenhuma é superior ou inferior; essas ilusões pertencem apenas ao campo individual.
Mas são, ironicamente, estes delírios que alimentam o movimento do mundo.
É o medo do nada que empurra os corpos a fingir que vão para algum lado.
O medo do vazio é o motor do mundo.
E a lucidez, a sua morte.
o que de um lado se esvai, para outro flui.
Não existe ascensão nem degradação — apenas alteração, apenas dança energética.
Entre disposições, nenhuma é superior ou inferior; essas ilusões pertencem apenas ao campo individual.
Mas são, ironicamente, estes delírios que alimentam o movimento do mundo.
É o medo do nada que empurra os corpos a fingir que vão para algum lado.
O medo do vazio é o motor do mundo.
E a lucidez, a sua morte.
— Tiago Barriga
* Ilustração criada com base em conceito original do autor Tiago Barriga, gerada com auxílio de IA (ChatGPT/OpenAI)